A Reforma Tributária já foi aprovada e sua implementação se aproxima, com mudanças que vão além das alíquotas ou da prometida simplificação: ela marca o início de uma nova era para a contabilidade brasileira.
Com a criação da CBS (Contribuição sobre Bens e Serviços) e do IBS (Imposto sobre Bens e Serviços), o país adotará um modelo de IVA dual, exigindo das empresas e de seus contadores uma postura muito mais sistêmica e digital.
A lógica de apuração baseada em não cumulatividade, a previsão de uso de split payment e os cruzamentos automatizados entre declarações colocam a contabilidade em uma posição ainda mais estratégica. O domínio de dados e a familiaridade com sistemas fiscais tornam-se diferenciais essenciais. No geral, a reforma acelera um movimento já em curso: a transformação digital das rotinas contábeis.
Instituições como o Sebrae e o Ipea já apontam a digitalização e a inteligência de dados como pilares da nova economia. Com a reforma, esse processo se intensifica. A digitalização, que antes era um diferencial, passa a ser uma exigência para a sustentabilidade dos serviços contábeis.
A contabilidade deixa de ser apenas o setor que informa quanto pagar
Ela passa a ter papel central na apuração do que será pago, no aproveitamento de créditos e na identificação de oportunidades de planejamento tributário com base no novo sistema.
A nova estrutura exige que os escritórios estejam preparados para lidar com a obrigatoriedade de segregação de receitas, com a futura adoção do modelo de split payment e com o avanço dos cruzamentos automatizados entre CNPJ e CPF. Esse novo ambiente tende a elevar o nível de fiscalização e a reduzir a margem para falhas operacionais.
Esse cenário reforça a necessidade de uma atuação contábil mais proativa, próxima da realidade dos clientes e com foco na simulação de cenários, na estruturação fiscal e na análise de impacto, especialmente durante o período de transição, que ocorrerá até 2033.
Quais cuidados o empreendedor precisa ter nessa nova realidade?
Embora a transição para a plena aplicação da reforma se estenda até 2033, a fase inicial se inicia já em 2026, com a introdução da CBS. Uma das atitudes mais importantes neste momento é que as empresas conversem com suas contabilidades para entender como estão conduzindo essa adaptação.
É fundamental saber se o escritório está revisando os regimes tributários, adotando ferramentas adequadas para a nova estrutura fiscal e se está pronto para orientar com clareza sobre os próximos passos.
Como a Pigatti Contabilidade vem se adaptando frente à Reforma Tributária
Na Pigatti Contabilidade, tratamos a reforma não apenas como uma mudança legal, mas como uma oportunidade real de evolução.
Atualizamos nossos sistemas internos para operar conforme a lógica do IVA, investimos em plataformas digitais e conduzimos treinamentos contínuos com nosso time para garantir que os clientes estejam amparados com clareza e estratégia durante toda a transição.
Também estamos desenvolvendo soluções específicas para os segmentos que atendemos. Um exemplo é a calculadora tributária para o setor da saúde, criada para ajudar profissionais e empreendedores a visualizarem, de forma prática, os impactos da reforma caso nenhuma adaptação seja feita.
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