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6 dicas para evitar ruídos na comunicação da empresa contábil

6 dicas para evitar ruídos na comunicação da empresa contábil

A empresa que tem em mente a expansão, precisa investir em comunicação!

Para crescer, é fundamental estabelecer fluxos de informação e definir processos que tornem a comunicação assertiva em todas as áreas.

É extremamente importante que todos os membros da equipe estejam alinhados e “falem a mesma língua” com os clientes.

A boa notícia é que hoje existem diversas ferramentas tecnológicas capazes de auxiliar nessa troca de informações, dentro e fora da empresa, que podem e devem ser usadas para otimizar a comunicação organizacional.

Porém, para acabar com os problemas de comunicação no escritório contábil, primeiramente precisamos saber como identificá-los.

A seguir vamos te ajudar a enxergar onde podem estar os ruídos da comunicação do escritório contábil e como você pode eliminá-los.

1) Estimule o uso de canais oficiais de comunicação no escritório contábil

Trocar informações e documentos de maneira informal e não documentada é um grande risco e pode trazer muita dor de cabeça para o escritório contábil.

Imagine um acordo verbal feito com um cliente, por telefone, que não é documentado. Se o responsável esquece o acordo, a imagem do escritório fica comprometida.

Em outras palavras, a comunicação formalizada e documentada evita mal-entendidos e desconfortos na equipe e com o cliente!

Assim, para evitar os ruídos na comunicação, estimule o uso de canais oficiais de comunicação no escritório contábil, como o e-mail corporativo, intranet ou pelo sistema de gestão.

2) Utilize um sistema de gestão

A gestão de dados é um dos pilares que sustentam as organizações. Concentrar informações, documentos e solicitações em um só lugar otimiza o trabalho da equipe e agiliza o atendimento ao cliente.

Dessa forma, os sistemas de gestão contribuem para o controle dos prazos, padronização de processos, planejamento da equipe e organização geral das rotinas do escritório contábil.

3) Aposte na contabilidade sem papel

A famosa papelada muitas vezes é a grande responsável por problemas de comunicação no escritório contábil.

Quando usamos registros em papel, assumimos o risco do extravio de documentos, deterioração natural, necessidade de grandes espaços para arquivos e, consequentemente, perda de tempo na hora de consultar dados.

Pense quanto tempo é gasto para procurar uma informação em um arquivo de documentos impressos?

Então, além de diminuir custos e ajudar o meio ambiente, a redução do papel na rotina do escritório de contabilidade contribui com a centralização de informações e praticidade na consulta de dados no dia a dia.

4) Preze pela segurança no armazenamento de dados: utilize a nuvem!

Embora a contabilidade na nuvem já seja tendência em muitos escritórios, alguns contadores ainda insistem nas planilhas e agendas para fazer o gerenciamento de documentos e dados do escritório contábil.

Nas planilhas, a probabilidade de perder ou corromper informações é muito alta. E se a planilha for compartilhada? Problemas multiplicados!

Nesse sentido, possuir informações fragmentadas e divergentes dificultam a tomada de decisões de forma estratégica. Você quer mesmo correr esse risco?

Por isso, sempre opte por usar meios práticos e modernos de gerenciar os dados do escritório, como um sistema de gestão, que armazena dados e documentos em nuvem.

5) Utilize plataformas integradas com seus clientes

Embora alguns meios tradicionais de troca de informação ainda funcionem, quanto mais simples forem as rotinas de trabalho, melhor será o desempenho da equipe.

Por isso, muitos escritórios de contabilidade já estão investindo em plataformas de gestão que fazem a comunicação integrada com os clientes.

6) Capacite a sua equipe

Não adianta você investir em tecnologia para otimizar as rotinas do escritório se a equipe contábil não souber usar as ferramentas adequadamente.

Portanto, treine a sua equipe! Os treinamentos são extremamente necessários para tirar dúvidas sobre os processos e para conscientizar sobre os benefícios de formalizar a comunicação do escritório (interna e externamente).

Fonte: Acessórias. Link: https://acessorias.com/site/blog-reduzir-ruidos-na-comunicacao-do-escritorio-contabil/


Reforma administrativa é jogo político e pressão com baixo impacto fiscal

O presidente da Câmara, Arthur Lira, está conseguindo pautar o tema da reforma administrativa no governo, que levou o tema para discussão interna. A ação do parlamentar tem como um dos objetivos contrabalançar a pressão do governo por medidas de receita para zerar o déficit primário ano que vem e melhorar os resultados fiscais nos anos seguintes.

A iniciativa de Lira, porém, é muito mais um jogo político e retórico, mirando em grande medida os atores do mercado financeiro, do que uma ação que, mesmo que siga adiante, tenha impactos relevantes no curto e médio prazo no lado do gasto e, consequentemente, nas metas de primário.

Antes de adentrar o terreno fiscal, é preciso preliminarmente realçar a diferença de concepção entre o atual governo e o chefe da Câmara sobre o que significa uma reforma administrativa.

Enquanto Lira quer usar o tema para dar um sinal de ajuste também pela despesa, o time do presidente Lula entende que a máquina federal está abaixo do que seria o necessário para operar. Para o governo, eventual reforma seria um instrumento para ampliar a eficiência do setor público em um contexto de retomada de concursos e recomposição salarial.

Além disso, a ministra Esther Dweck, responsável pela gestão administrativa do governo, já deixou claro que entende que o tema não deveria ser tratado por PEC e, sim, discutido por temas em projetos de lei e outras normatizações, como a regulamentação da demissão de servidores.

Lira sabe disso. A despeito de sua força ainda ser dominante e capaz de aprovar uma PEC, o governo avança na construção de uma base no Parlamento e, nesse contexto, a discordância de concepção sobre o tema já reduz bastante a capacidade de avanço do assunto. Além disso, mesmo que Lira mais uma vez faça chover no plenário, certamente o impacto fiscal de eventual reforma deve ser limitado.

Essa é a deixa para discutir os números. É preciso entender que uma mudança nas regras do serviço público terá muito pouco impacto na gestão fiscal do próximo ano, aliás, do período inteiro do atual governo, e muito pouco deve afetar a necessidade enorme de se reforçar ganhos do lado da arrecadação — expresso na projeção de R$ 168 bilhões de impacto anual das medidas já adotadas e propostas pelo governo.

Para ilustrar, usemos uma hipótese heroica de que a reforma agora liderada por Arthur Lira consiga, por um desses mistérios da vida, gerar uma redução de 5% no gasto com pessoal já no ano que vem. Considerando os quase R$ 360 bilhões nessa rubrica nos últimos 12 meses, a economia seria da ordem de R$ 18 bilhões. O governo ainda teria que sair correndo atrás de R$ 150 bilhões em receitas. Lembrando que o mais provável é que uma reforma dessas tenha impacto só para os novos concursados, um universo bem menor de servidores, e não gere nenhuma redução do quadro federal atual.

Podemos tentar ir além. Supondo que o governo, além de miraculosos 5% de ganho no gasto com pessoal, ainda consiga outras melhorias relevantes em outras despesas da máquina e dobre a economia prevista, chegando a R$ 36 bilhões. Fernando Haddad ainda precisaria de R$ 130 bilhões para zerar o déficit primário de 2024, sem falar na necessidade de ampliar o esforço fiscal para os anos seguintes — superávits de 0,5% e 1% do PIB para 2025 e 2026, respectivamente.

Reiterando, os exercícios são meramente hipotéticos e visam apenas ilustrar que, mesmo em um cenário altamente improvável de impactos fortes no ano que vem, o esforço da reforma administrativa não mudaria a pressão do governo por mais receitas no Congresso. Ainda seria necessário para o governo avançar com PL das offshores, MP dos fundos exclusivos, nova regra para subvenção de ICMS e outras medidas que estão nas mãos dos parlamentares e que têm gerado reação dos contribuintes, em especial os de renda mais alta.

Ao defender a administrativa, Lira joga pressão para o Executivo e tenta reduzir os custos políticos da agenda de ajuste fiscal pelo lado da receita que está posta para o Congresso — e que, ressalte-se, em parte já foi entregue.

Além disso, coloca o governo em uma saia justa, uma vez que já está claro que há pouco espaço para se dar reajustes salariais nos próximos anos, bem como para novos concursos e outras medidas para reforçar a máquina.

Vale lembrar que a gestão de Jair Bolsonaro perdeu parte do apoio dos servidores públicos com a “reforma administrativa silenciosa” feita pelo ex-ministro Paulo Guedes ao longo de quatro anos. Nesse período, o gasto com pessoal caiu de 4,2% para 3,4% do PIB — em termos nominais, considerando ajuste pela inflação, o recuo foi de cerca de R$ 40 bilhões.

É claro que ainda há espaço para melhorias relevantes na administração pública, especialmente no gasto com pessoal. Mas a margem de ajuste nessa despesa hoje é bem menor depois do que aconteceu entre 2019 e 2022 e o potencial de ganhos fiscais também.

Uma reforma agora deve mirar muito mais a produtividade da máquina do que ganhos fiscais diretos, que, como já mostramos, provavelmente serão bem limitados. Lira sabe disso. Mas tem uma plateia para prestar contas e joga com o seu ainda grande poderio político para se manter relevante no xadrez e angariar compromissos para prazos mais longos.

Link: JOTA. Link: https://www.jota.info/opiniao-e-analise/analise/reforma-administrativa-e-jogo-politico-e-pressao-com-baixo-impacto-arrecadatorio-06092023


Transição da DIRF para EFD-Reinf: eventos prévios essenciais para evitar penalizações

A transição da Declaração do Imposto de Renda Retido na Fonte (DIRF) para a Escrituração Fiscal Digital de Retenções e Outras Informações Fiscais (EFD-Reinf), que passa a valer agora em setembro, tem gerado inúmeras incertezas no cenário tributário. 

Uma preocupação recorrente que pode causar transtornos àqueles que adiam o preenchimento é que, na EFD-Reinf, não é possível enviar a série de eventos R-4000 sem, no mínimo, completar a série R-1000.

A implementação da EFD-Reinf já havia começado com a série de eventos conhecida como R-1000, na qual são fornecidas informações cruciais de identificação e enquadramento para fins tributários. Essas informações são indispensáveis para o correto preenchimento e validação dos demais eventos da EFD-Reinf, incluindo a apuração de retenções e das contribuições sociais previdenciárias devidas, conforme os eventos da série R-2000.

Vale ressaltar que, embora se tratem de dois conjuntos de informações, o evento R-1000 é um pré-requisito fundamental para os outros eventos, como a série R-4000.

Portanto, para as empresas que se enquadram na obrigatoriedade de entrega da série de eventos R-4000 na EFD-Reinf, é imperativo priorizar o preenchimento das séries anteriores para evitar possíveis penalizações.

Quanto à data de início da obrigatoriedade do preenchimento da série R-4000 na EFD-Reinf, essa nova exigência foi prorrogada para 21 de setembro de 2023, conforme anunciado pela Receita Federal. A prorrogação foi estabelecida no dia 01 de março de 2023, alterando a data previamente agendada para 21 de março de 2023, a partir da qual os fatos geradores ocorridos desde 1º de março de 2023 seriam considerados. A partir de 1º de setembro de 2023, a entrega passará a ser mensal.

Fonte: Contábeis. Link: https://www.contabeis.com.br/noticias/61226/evento-r-1000-e-essencial-na-efd-reinf-entenda/


Orçamento 2024: voto de qualidade do Carf e tributação de super-ricos devem reforçar caixa do próximo ano

Na última quinta-feira (31), o Congresso recebeu o projeto do Orçamento de 2024, marcando um passo importante no enfrentamento dos desafios fiscais. O governo planeja um reforço financeiro significativo, buscando alcançar um superávit primário de R$ 2,84 bilhões, conforme a meta fiscal, após um déficit estimado em R$ 145,4 bilhões em 2023.

O Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, admitiu a ambição da meta e reforçou o compromisso da equipe econômica em busca de resultados. A Ministra do Planejamento, Simone Tebet, ao lado de Haddad, detalhou o projeto.

O montante de R$ 168 bilhões, anunciado anteriormente pela Ministra Tebet, se refere às receitas brutas. Após deduções para estados e municípios, a receita líquida é de R$ 124 bilhões. O governo planeja obter esses recursos revertendo desonerações passadas e aumentando a tributação sobre a camada mais rica da população e setores não regulamentados.

A maior parte desse financiamento deve ser obtido  da restauração do voto de desempate do governo no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (CARF), com estimativas de arrecadação de R$ 54,7 bilhões. Outras fontes incluem transações tributárias, regulamentação do STJ, tributação dos super-ricos e a extinção dos juros sobre capital próprio. O governo também pretende combater a sonegação no comércio eletrônico e taxar as apostas esportivas.

Apesar dos desafios, o governo confia que essas medidas proporcionarão resultados econômicos sólidos, embora o Congresso ainda precise deliberar sobre algumas delas.

Além disso, o governo possui um “plano B” com recursos adicionais que podem compensar eventuais frustrações de receita, incluindo empoçamento de recursos, alterações na definição de preços de transferência e margem de tolerância no novo arcabouço fiscal.

Esta abordagem visa equilibrar as contas públicas e fortalecer a saúde financeira do país.

Fonte: Contábeis. Link: https://www.contabeis.com.br/noticias/61202/governo-vai-reforcar-orcamento-de-2024-com-carf-e-outras-fontes/

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