A reforma tributária: possível impacto para indústria e setor de serviços

Atualmente o setor industrial possui várias alíquotas diferentes e alguns dos itens que mais pagam impostos no país são os industrializados.

Um telefone celular paga 39,80% de imposto; uma geladeira, 46,21%, segundo dados do IBPT. Se considerada uma alíquota única de 25%, ou até um Imposto sobre Valor Agregado (IVA) de 28% como o estimado pelo Ipea, a carga sobre esses produtos será reduzida. Automóveis e autopeças também devem ter imposto reduzido.

Uma longa cadeia de produção causa uma maior acumulação de impostos em industrializados. Entretanto, o modelo proposto pela reforma é de não cumulatividade total, ou seja, todo o imposto pago ao longo das etapas da cadeia produtiva é compensado depois. Assim, itens industrializados tendem a ser beneficiados.

Além disso, a reforma tributária tem a proposta de criar um imposto seletivo. Apelidado de “imposto do pecado”, o tributo deve ser aplicado a produtos que fazem mal a saúde, como cigarros e bebidas alcóolicas. Porém, ainda não se sabe quais os produtos exatos que podem ter a tributação extra.

De acordo com o posicionamento de Maria Andréia dos Santos, sócia do Machado Associados “A indústria deve ter um efeito neutro considerando a tomada de créditos. No caso dos produtos que são sujeitos no regime monofásico, vamos ter tributação em cada elo da cadeia. Se falarmos de indústrias que tem por foco os produtos nocivos à saúde talvez não tenha um efeito neutro, pelo imposto seletivo.”

Fonte: https://economia.uol.com.br/noticias/redacao/2023/08/07/reforma-tributaria-para-industria-e-servicos.htm

https://www.portaldaindustria.com.br/industria-de-a-z/reforma-tributaria/#:~:text=A%20principal%20mudança%20com%20a,sobre%20Produtos%20Industrializados%20(IPI).

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