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92% dos profissionais contábeis acreditam que deveriam utilizar mais tecnologia

92% dos profissionais contábeis acreditam que deveriam utilizar mais tecnologia

Cerca de 92% dos profissionais contábeis acreditam que a tecnologia deveria ser mais utilizada pelas empresas que trabalham, de acordo com uma pesquisa realizada pela Connectábil.

O levantamento também perguntou aos entrevistados quanto a tecnologia os auxiliava no dia a dia da profissão. Em uma escala de 0 a 10, a pontuação foi de 8.4.

Ao todo, foram 1.014 profissionais contábeis entrevistados em mais de 21 estados do país.

De acordo com o consultor estratégico, Roberto Dias Duarte, que é co-autor da pesquisa, o resultado mostra que o que parecia ser uma ameaça para os colaboradores tornou-se um aliado.

“O contador descobriu que a contabilidade não é a skynet, aquela Inteligência Artificial (IA) do filme Exterminador do Futuro, que adquiriu consciência própria e tomou a decisão de erradicar a raça humana do planeta, mas sim o Iron Man, que usa a tecnologia, mas tem o coração humano. Ou seja, na medida que os contadores estão usando mais tecnologia, conseguem fazer mais trabalhos que são percebidos pelo cliente e pela sociedade.”

Clique aqui para conferir a pesquisa completa.

Tecnologia na contabilidade

Atualmente, os profissionais contábeis utilizam a tecnologia para diversas funções operacionais. Confira os principais.

Relatórios

Os relatórios e as demonstrações contábeis eram vistos como rotinas altamente técnicas e burocráticas. Atualmente, com a automação, a Inteligência Artificial e tantos outros conceitos inovadores, o contador já conta com um grande auxílio.

Com a tecnologia, o profissional já recebe os dados mais bem estruturados, reduzindo a carga de trabalho para compreender e formular os relatórios e as demonstrações contábeis.

NF-e

Seguindo o fluxo de inovação atual, as próprias ferramentas do governo estão mais informatizadas. O Sistema Público de Escrituração Digital (SPED) , por exemplo, tornou a troca de informações entre contribuintes e governo muito mais tecnológica.

Nesse cenário, a Nota Fiscal Eletrônica (NF-e) é um dos pontos que merecem atenção. Nos últimos anos, a validação de notas tem sido feita em tempo real. Quando uma transação é realizada, as informações devem ser repassadas ao Fisco e os respectivos tributos devem ser recolhidos.

O contador, nessa relação, tem o apoio dos softwares de Enterprise Resource Planning (ERPs) e sistemas específicos para a emissão e envio das NF-e e demais documentos fiscais. Além de agilizar o processo, a qualidade da documentação contábil é ainda melhor, já que os registros ficam no sistema, possibilitando um controle muito mais fácil no futuro pelo contador.

Atendimento ao cliente

Por último, vale ressaltar a importância da tecnologia para o atendimento ao cliente. A facilidade de comunicação e a troca de informações e documentos que as novas tecnologias trouxeram serviu para aproximar ainda mais o contador dos seus clientes.

Hoje, o contador pode prestar serviços para clientes em diferentes localidades, de maneira remota, sem qualquer tipo de prejuízo na relação. A troca de informações em ambientes online facilita a integração do profissional às rotinas do cliente, permitindo a execução de processos a qualquer hora e lugar.

Valorização profissional

A tecnologia tem um papel essencial para os profissionais contábeis. A partir dos novos recursos, o que era altamente burocrático se tornou mais simples, o que era demorado se tornou ágil e o que era restrito aos grandes negócios se tornou democrático e acessível a todos.

Nesse sentido, a valorização da figura do contador é um reflexo positivo da tecnologia.

Fonte: Contábeis. Link: https://www.contabeis.com.br/noticias/54920/tecnologia-vira-aliada-de-profissionais-contabeis/


Senado aprova acordo para troca de informações tributárias entre Brasil e Estados de Guernsey

O Plenário do Senado aprovou nesta quinta-feira (9) o projeto de decreto legislativo (PDL 1.102/2021) que acata o texto do Acordo entre o Brasil e os Estados de Guernsey para o Intercâmbio de Informações Relativas a Matérias Tributárias. A matéria vai à promulgação.

O acordo foi celebrado em Londres, em fevereiro de 2013. O texto recebeu parecer favorável do relator “ad hoc”, senador Carlos Portinho (PL-RJ). Segundo o relatório, a iniciativa favorece a segurança pública, os interesses econômicos, fiscais, sociais, culturais, comerciais e de saúde pública tanto do Brasil quanto dos Estados de Guernsey.

O tratado tem como objetivos combater a fraude e a evasão fiscal, além de reduzir o espaço para práticas de elisão ou planejamento fiscal abusivo. Também busca maior transparência e maior cooperação entre as administrações tributárias.

Segundo a exposição de motivos enviada pelo Poder Executivo, o acordo vai auxiliar no “combate ao planejamento tributário agressivo ou abusivo, considerado pelo G-20 como um dos agravantes da crise financeira global pelo efeito de erosão da base tributária dos países e seu impacto negativo nos orçamentos nacionais”. Os Estados de Guernsey assumiram o compromisso político como os princípios da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) para a troca efetiva de informações. 

O acordo foi aprovado pela Câmara dos Deputados em 2019 e enviado ao Senado apenas em 2021. Guernsey é uma ilha e um bailiado no Canal da Mancha, dependência da Coroa Britânica que não faz parte do Reino Unido. Conjuntamente com o Bailiado de Jersey, forma as Ilhas do Canal.

Fonte: Agência Senado. Link: https://www12.senado.leg.br/noticias/materias/2023/03/09/senado-aprova-acordo-para-troca-de-informacoes-tributarias-entre-brasil-e-estados-de-guernsey


Especialista dá sete dicas para startups atraírem investidores

Ainda sem ter um cenário claro de como será o ano de 2023 e depois de passar por um período difícil no ano passado, o setor de tecnologia e inovação busca entender como atrair os investidores, agora menos disponíveis que em 2020 e 2021, quando o segmento viveu uma fartura de recursos.

A premissa da captação deve ser a de que o investimento pressupõe retorno, então, é preciso dar indicativos claros ao investidor de que a startup vai ser rentável e em com qual prazo é esperado que isso ocorra. 

Apesar do mercado indicar que os recursos no setor de inovação devem continuar mais escassos neste ano, eles ainda existem. Em 2022, as startups acumularam US$ 4,46 bilhões em investimentos, segundo dados da Distrito. Isso representa uma grande queda em relação a 2021, mas aponta que os recursos ainda existem.

O que ocorre agora, na visão de Fernando Trota, CEO da Triven, empresa especializada em serviços de backoffice para startups, é que os critérios para investimentos devem ficar mais rígidos. 

“Na hora de buscar aportes é preciso comprovar que sua empresa está organizada e tem um plano de negócio. Afinal, o investidor só vai alocar recursos na startup se tiver certeza de retorno deste capital, ou seja, resultado dentro de um prazo determinado. Por isso, é importante saber posicionar o negócio no cenário de incertezas econômicas, de mercado e de validação de produto, levando em conta os fatores de risco e múltiplos cenários”, enfatiza Fernando, que é especialista em consultoria para captações e M&As. 

Segundo ele, os investidores olham para alguns critérios na hora de fazer seus estudos de viabilidade e avaliar onde vão alocar seu capital. Ele cita sete pontos que as startups precisam estar atentas na hora de partir para uma captação. 

1 – Time

Os investidores costumam olhar primeiramente para o empreendedor e para a equipe de fundadores, a fim de entender qual é a expertise de quem está no comando, suas conquistas e aprendizados e, principalmente, sua capacidade de entrega do que se propõe.

Além de avaliar o time de líderes, também é feita uma avaliação da equipe como um todo: quem são as pessoas, suas habilidades complementares às da diretoria e qual é a capacidade de execução. 

2 – Tech (produto)

O investidor vai investigar a fundo se o produto oferecido pela startup tem fit com as “dores” do mercado em questão, se é inovador, se é escalável e se a proposta de valor está alinhada com a sua tese de investimento. Portanto, nesta etapa é importante estudar quem são os investidores que possuem fit com o produto. Serão levantados o roadmap do produto, os testes de usabilidade, as métricas que a startup utiliza. Por isso é importante saber como analisar seus resultados e que métricas e KPIs acompanhar.

3 – Product Market Fit

A posição do produto em relação ao mercado será analisada e, para isso, o investidor fará uma pesquisa de benchmark, comparando com os concorrentes, ou mercados similares, para saber se sua ideia é atrativa e capaz de gerar resultado. Se o produto não estiver “de pé” ainda, será avaliado também o momento de go-to-market.

“Em todos os casos, é essencial que a startup apresente ao potencial investidor métricas e indicadores de performance do negócio, tais como: ticket médio, tempo esperado de permanência do cliente, custo de aquisição por cliente (CAC), taxa de rejeição e cancelamento (churn rate), saúde do funil de vendas e da projeção de receitas mensais (MRR – Monthly Recurring Revenue) e anuais (Annualized Run Rate – ARR)”, diz Fernando. 

4 – Valuation

Esta é a etapa em que é feita uma avaliação do quanto a empresa vale versus o total de recursos solicitados ao investidor. Esta análise indica se há coerência entre o valor de mercado e o investimento a ser feito. Na etapa de valuation é feita uma comparação com outras rodadas e investimentos similares, ou seja, um benchmark de mercado.

Geralmente essa conta é feita por meio da metodologia de Múltiplos com base nas receitas anuais recorrentes (Annualized Run Rate – ARR). Avalia-se também a média histórica de múltiplos aplicados para um determinado setor de acordo com o estágio da startup. Em fintechs, por exemplo, em geral, a média num “early stage” pode chegar a 20 e até 25 vezes o ARR. 

5 – Avaliação da modelagem financeira

O chamado “sanity check” geralmente leva em conta uma série de premissas. Uma das mais importantes delas é um método chamado TAM, SAM, SOM, onde se pode estimar o potencial de mercado da startup. O TAM (Total Available Market) é, em português, o Mercado Total, ou seja, mede a demanda total do mercado pelo produto ou serviço da sua startup; o tamanho total do mercado que se deseja atacar.

O SAM (Mercado Endereçável) é uma parte do TAM, ou seja, é a parcela do mercado total que se entende ser consumidora ou usuária do seu produto. É o que está ao alcance da sua empresa. Partindo para o planejamento executável, o SOM (Serviceable Obtainable Market ou Mercado Acessível) é uma parte do SAM que entende ser possível conquistar. Ou seja, uma previsão da parte do mercado que você quer atingir, fazendo uma estimativa realista da quantidade de clientes que se é possível atingir.

A correta modelagem do TAM/SAM/SOM é considerada “dealbreaker”, ou seja, caso o investidor chegue à conclusão que este exercício não foi bem feito ou feito com pouco critério, o possível aporte é imediatamente desconsiderado.

6 – Use of proceeds

O investidor espera transparência ao enxergar onde seus recursos foram aplicados. Por isso é preciso prestar contas de forma muito clara por meio de relatórios detalhados. Por exemplo, num aporte de R$ 500 mil, você pode demonstrar que R$ 200 mil serão alocados para pesquisa e desenvolvimento, R$ 200 mil alocados para desenvolvimento de um protótipo e marketing e R$ 100 mil será alocado para capital de giro. 

7 – Risco de entrar no negócio

Todo investidor assume alguns riscos, mas procura minimizá-los ao máximo. Para isso, é feita uma precificação do negócio antes de entrar nas rodadas de investimento. O investidor precifica sua startup com base na participação de equity que quer receber em troca da rodada de investimento. 

Fonte: Assessoria de imprensa. Link: https://www.contabeis.com.br/noticias/54890/especialista-da-sete-dicas-para-startups-atrairem-investidores/


Brasil foi o 2º país da América Latina que mais sofreu ataques cibernéticos em 2022

Segundo uma pesquisa realizada pela empresa de soluções de segurança Fortinet, o Brasil foi alvo de 103,16 bilhões de tentativas de ataques cibernéticos em 2022, um aumento de 16% com relação a 2021 (com 88,5 bilhões).

Os dados da pesquisa mostram ainda que na América Latina, o Brasil só foi menos atacado que o México,com 187 bilhões de ataques. Em seguida aparecem a Colômbia (20 bilhões) e o Peru (15,4 bilhões). O total da América Latina e Caribe foi de mais de 360 bilhões de tentativas de ciberataques em 2022.

Na comparação com o último trimestre do ano e o anterior, houve um aumento de 61,7% no número de tentativas de ataques cibernéticos sofridas pelo país. Nos meses de outubro, novembro e dezembro de 2022 foram 30,4 bilhões, contra 18,8 bilhões em julho, agosto e setembro.

Ransomware em destaque

Em todo o ano de 2022, 82% dos cibercrimes motivados por finanças envolveram o emprego de ransomware ou scripts maliciosos, mostrando que o ransomware permanece em pleno vigor, sem evidências de desaceleração, graças à crescente popularidade do Ransomware-as-a-Service (RaaS) na dark web. Na verdade, no segundo semestre de 2022, o volume de ransomware aumentou 16% com relação ao primeiro semestre do mesmo ano.

Os malwares mais utilizados em 2022 foram criados há mais de um ano, o que mostra que os atacantes se beneficiam em termos de eficácia e economia de custos ao reutilizar e reciclar códigos.

Os números da Fortinet também desenham um panorama perigoso e de intensificação de ameaças para este ano. Ela destaca, por exemplo, um crescimento de 61,7% na atividade criminosa registrada no Brasil entre o terceiro e o quarto trimestres de 2022, fruto, principalmente, da distribuição em massa de malwares e da exploração de falhas conhecidas, mas ainda não atualizadas pelas corporações.

As tensões geopolíticas globais também levaram a mais golpes voltados à destruição de arquivos, com o crescimento de 53% nas atividades desse tipo entre o terceiro e o quarto trimestres do ano passado, mostrando essa como uma tendência criminosa forte para 2023.

Como se proteger

É recomendado que as empresas mantenham sempre os sistemas operacionais atualizados, contar com uma proteção de endpoint para contemplar essa ampliação de dispositivos de acesso, além de sempre monitorar conexões às redes privadas. Também é recomendado cuidado redobrado com dispositivos pessoais que podem ser conectados aos servidores privativos.

Por fim, é indicado ter uma política de segurança de dados e informações para facilitar que a equipe de TI, seja ela da própria organização ou terceirizada, consiga formular proteções que estejam alinhadas ao entendimento da instituição.

Fonte: Contábeis. Link: https://www.contabeis.com.br/noticias/54839/brasil-sofreu-mais-de-103-bilhoes-de-ataques-ciberneticos-em-2022/

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