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Como a inteligência artificial está revolucionando a contabilidade? 

Como a inteligência artificial está revolucionando a contabilidade? 

A inteligência artificial (IA) vem transformando diversos setores do mercado, inclusive nos processos que formam a área de Business Process Outsourcing (BPO). Na contabilidade, especificamente, a tecnologia se mostra um diferencial importante e capaz de agilizar consideravelmente o crescimento das empresas. 

Eduardo Luque, vice-presidente da Associação Brasileira de Provedores de Serviço de Apoio Administrativo (Abrapsa), afirma que estamos passando por uma revolução e nenhum setor pode ficar para trás, muito menos um que envolve tantas variáveis como a contabilidade. “Muitas conversas sobre inteligência artificial estão acontecendo ao redor do mundo, principalmente sobre IA generativa de textos e imagens. Mas essa é uma tecnologia que pode impactar em inúmeros processos empresariais, auxiliar no cotidiano de muitos profissionais e otimizar gestões diversas, inclusive a gestão financeira”. 

O especialista destaca que uma das principais vantagens dessa transformação é a capacidade da IA de automatizar tarefas rotineiras e intensivas em dados. Por exemplo, classificação e lançamento de transações, reconciliação de contas e preparação de relatórios financeiros podem ser executadas com rapidez e precisão, permitindo que os contadores se concentrem em atividades de maior valor agregado, como análise de dados e tomada de decisões estratégicas. 

“Essa é uma evolução que coloca esses profissionais em um patamar elevado dentro da estratégia empresarial”, diz Luque. “E a contabilidade BPO é que está saindo na frente nesse quesito, uma vez que os escritórios contábeis de BPO estão focados em aprimorar seus processos e em se atualizar sempre que possível”. 

Outros dois fatores também fazem com que a IA seja uma revolução para o setor contábil: a detecção de fraudes e a análise preditiva. 

“Com algoritmos avançados e aprendizado de máquina, os sistemas de IA podem analisar grandes volumes de dados financeiros, identificar padrões suspeitos e alertar sobre atividades fraudulentas em tempo real. Essa capacidade de detecção proativa ajuda as empresas a evitar perdas e a proteger sua reputação no mercado”, esclarece Luque. 

Já a análise preditiva acontece com base em dados históricos e modelos estatísticos avançados. A inteligência artificial pode, com essas informações, fornecer insights valiosos sobre tendências futuras, riscos potenciais e oportunidades de crescimento. 

“Estamos vivendo uma era em que se torna muito mais fácil tomar decisões informadas, antecipar problemas e otimizar a estratégia financeira. Não há motivo para fugir da inteligência artificial, e os escritórios que perceberam isso muito provavelmente vão sair na frente no mercado de BPO contábil, com inúmeras empresas buscando esse tipo de solução ágil e modernizada”, conclui o especialista. 

Fonte: EDB Comunicação. Link: https://www.contabeis.com.br/noticias/60288/como-a-inteligencia-artificial-esta-revolucionando-a-contabilidade/ 


Imposto de Renda incide sobre pensão alimentícia? Confira 

O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, em junho de 2022, que o Imposto de Renda (IR) não deve incidir sobre valores recebidos a título de alimentos ou pensões alimentícias no âmbito do direito de família. A decisão foi tomada por maioria de votos no julgamento da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 5422, movida pelo Instituto Brasileiro de Direito de Família (IBDFAM). 

Um dos principais argumentos levantados no julgamento foi a desigualdade de gênero resultante da incidência do imposto sobre a pensão alimentícia. Como a guarda dos filhos menores geralmente é concedida às mães, a tributação acaba penalizando mais as mulheres, que já têm a responsabilidade de criar, cuidar e educar os filhos, além de arcar com os ônus tributários dos valores recebidos. 

O relator do caso, ministro Dias Toffoli, destacou que os valores da pensão alimentícia não devem ser considerados como renda ou proventos da pessoa que os recebe. Para Toffoli, a legislação atual cria uma bitributação injustificada, violando a Constituição.  

Ele exemplificou a situação de um casal separado com filhos, em que a renda de um dos cônjuges sempre foi responsável pelo sustento da família. Após a separação, a dependência financeira permanece, mas a forma de atender a essas necessidades passa a ser por meio do pagamento de alimentos. Toffoli ressaltou que a pensão alimentícia não representa uma nova fonte de riqueza para os beneficiários. 

O ministro observou também que quem paga a pensão alimentícia já é tributado quando recebe sua renda, e cobrar novamente imposto sobre quem a recebe viola a Constituição. Ele enfatizou que a Lei 9.250/1995, que permite a dedução dos valores pagos a título de pensão alimentícia na base de cálculo mensal do imposto devido pelo alimentante, não muda essa interpretação. “O beneficiário da dedução é o alimentante, não a pessoa alimentada”, destacou Toffoli. 

Outros ministros, como Luís Roberto Barroso e Alexandre de Moraes, também defenderam que a tributação não pode aprofundar as desigualdades de gênero. Barroso argumentou que o dever de cuidado, atribuído principalmente às mulheres, deve ser compartilhado de forma equânime entre os membros do casal ou ex-casal. Por isso, consideram inconstitucional onerar a mulher com impostos em contrapartida aos cuidados com os filhos. Moraes ressaltou que os valores recebidos a título de pensão alimentícia não devem ser considerados como renda tributável, pois isso violaria o direito ao mínimo existencial. 

Em outubro de 2022, o STF negou, por unanimidade, um pedido da União para que a decisão não tivesse efeito retroativo. A União argumentava que os beneficiários das pensões poderiam buscar restituição dos valores, gerando um impacto financeiro estimado em R$ 6,5 bilhões, considerando o exercício atual e os cinco anos anteriores. 

A decisão do STF está alinhada com o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável nº 5 da Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU), que busca alcançar a igualdade de gênero e o empoderamento das mulheres e meninas. A série de matérias “O STF e os direitos das mulheres” aborda questões relacionadas aos direitos das mulheres de acordo com essa agenda. 

Fonte: Contábeis. Link: https://www.contabeis.com.br/noticias/60302/ir-incide-sobre-pensao-alimenticia/ 


Míriam Leitão, sobre texto da reforma tributária com novo imposto estadual: ‘O Congresso tem que ser transparente’ 

Míriam Leitão falou no Bom Dia Brasil sobre as conversas no Senado para a votação da reforma tributária. A casa deverá fazer mudanças no texto aprovado pela Câmara junto aos governadores e o governo federal. No entanto, para a comentarista, ao mesmo tempo que será preciso convencer os estados das mudanças que o Senado deve fazer, também será necessário explicar o surgimento de um novo imposto colocado no texto.  

“Vai simplificar o pagamento de impostos, vai reduzir o imposto sobre imposto, que a gente chama de efeito cascata. Mas de repente apareceu uma proposta que só se viu depois, que abre a possibilidade de criação de um imposto estadual sobre produtos primários e semielaborados. E a cada momento a gente está se dando conta de um ângulo novo e perigoso disso aí, que é poder cair sobre alimentos”, explicou. 

A analista política acredita que se cria um precedente pouco transparentequando se aprova um texto com um imposto não explicado no Congresso.  

“A ideia foi colocar de última hora sem qualquer debate. Isso certamente vai cair, porque é uma contribuição e contribuição só pode ser criada pela União. É inconstitucional, vai cair no Senado e o relator já disse que vai tirar. O problema é que é preciso convencer os governadores de que há outra forma de compensação”, disse.  

“É preciso convencer os estados de que não é por aí. Não é criando um novo imposto no meio de uma reforma cuja natureza é acabar com essa sucessão de impostos, reduzir os impostos. Então, vai contra o espírito da própria reforma”, argumentou a jornalista.  

De acordo com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, a reforma será votada apenas na Comissão de Constituição e Justiça. No entanto, a criação do imposto sem que ele fosse votado é um grande problema, na opinião de Míriam Leitão.  

“Não é a melhor forma de se relacionarem o legislador e o legislado. O que é preciso é discutir a relação do Congresso com o povo brasileiro. O Congresso tem que ser transparente. Ele não pode ficar inventando truque de plenário para enganar as pessoas. Toda vez que se aprova uma lei, se coloca um jabuti. Chega de jabuti”, pediu a comentarista do Bom Dia Brasil. 

Fonte: G1. Link: https://g1.globo.com/bom-dia-brasil/noticia/2023/07/13/miriam-leitao-sobre-texto-da-reforma-tributaria-com-novo-imposto-estadual-o-congresso-tem-que-ser-transparente.ghtml 


Lula pensa em baixar impostos de eletrodomésticos da linha branca 

Quase dois meses depois de baixar os impostos para a venda de carros novos, o presidente Luís Inácio Lula da Silva pensa em baixar os impostos da chamada “linha branca” de eletrodomésticos, como geladeira, máquina de lavar e televisão.  

Isso é o que Lula disse, nesta quarta-feira (12), durante a cerimônia de reabertura do Conselho Nacional de Ciência e Tecnologia, em Brasília. Também esteve no evento, a ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, a quem o presidente se dirigiu, durante o discurso.  

Lula defendeu a volta das pessoas à atividade econômica e que o governo estimule o consumo da população, desde que seja de forma consciente.  

Nesse contexto de endividamento, o presidente Lula anunciou que, nos próximos dias, vai lançar o programa do governo federal, o Desenrola, para a negociação de dívidas de pessoas físicas.  

Fonte: Agencia Brasil. Link: https://agenciabrasil.ebc.com.br/radioagencia-nacional/economia/audio/2023-07/lula-pensa-em-baixar-impostos-de-eletrodomesticos-da-linha-branca

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